segunda-feira, 12 de julho de 2010

Forrest Gump




Quem não conhece esse “blockbuster” da década de 90, filme que mostra a trajetória de vida do protagonista cheia de aventuras e descobertas, narrada por ele mesmo.........muito interessante mas extremamente utópico.
Esse filme tem muita semelhança com a necessidade atual das empresas, não que isso signifique que as empresas precisem de um “ Contador de histórias” mas precisam de uma estrutura que consiga captar e multiplicar os conhecimentos e experiências adquiridas por seus colaboradores.
O que significa isso?
Significa que mecanismos precisam ser criados para estímular as pessoas a trocarem suas experiências empíricas, suas dinâmicas na solução de problemas e todo seu conhecimento adquirido durante os anos de sua trajetória dentro da empresa, sejam assuntos relacionados aos clientes, fornecedores ou produtos, qualquer experiência que possa contribuir e auxiliar na tomada de decisões ou na disseminação de conhecimento entre os participantes da organização.
Hoje em dia muito material humano é descartado das empresas, seja através da aposentadoria, por afastamento ou por outro motivo qualquer, mas o fundamental é que com a saída desse colaborador todo o seu conhecimento tácito vai junto com ele, sem que a organização se beneficie de nada que foi adquirido durante toda sua carreira.
É hora de acabarmos com esse desperdício que custa milhões as empresas, mas que não é contabilizado por ninguém e estimular imediatamente essa troca entre nossos profissionais, precisamos provocar a disseminação desse material de conhecimento tão valioso, que foi acumulado através de anos de experiências e que não existe curso acadêmico que consiga captá-lo ou multiplicá-lo, temos que gerar imediatamente terreno fértil para esse ambiente colaborativo e pró-ativo, o que auxiliará as organizações nas soluções de problemas com maior precisão e rapidez, fomentando um ambiente de grande assertividade.
E como pudemos ver no filme, não podemos deixar que todo esse conhecimento seja perdido em algum ponto de ônibus distante, como uma história muito interessante mas que não faz nenhum sentido para seu ouvinte!

Zeca Campos

8 comentários:

Unknown disse...

Zeca, adorei o post...
Podemos mudar um pouco a história e pensar quwe enquanto Forest corria, multiplicava seu conhecimento pelos lugares onde passava... pelo mundo inteiro!!!
www.toquenacucadagv.blogspot.com

Enfermaria Insana disse...

Zeca, ótimo post! parabéns!
Eu acredito que as pessoas precisam sair um pouco do estado de alerta e parar de achar que todos somos competidores pelo mesmo trofeu. Se cada um tiver um pouco mais e auto-conhcecimento e acrditar em sí, a troca de experiencias e conhecimento irá acontecer de forma natural, como se fosse de pai para filho. Sem compeição, sem jogo sujo sem estar em tempo de guerra.
Cristina Zafred
toque na cuca da GV

Patrícia MDS disse...

Muito legal Zeca!! Trabalhei em uma empresa de Call Center onde eles montaram um livro com as estórias mais relevantes para os analistas de atendimento. Todos se comprometeram e se emocionaram com os relatos e uma editora comprou a idéia para publicar apenas para a organização.

Memorável!

Patrícia Dias

Malu Daparte disse...

Ei Zeca!! Meu super colega de sala e agora de Grupo!!

Fiquei orgulhosa com o seu post!!Muito claro, sem definições mirabolantes ou pouco entendíveis. Acabei de fazer um comentário, num outro artigo,de um outro blog, sobre a minha dificuldade de "entender" alguns textos dos consagrados autores da GC.
Você fez o papel de tradutor desses autores e colocou de forma simples (não simplista)e objetiva o que , na minha opinião, é a principal razão de ser da GC, a preservação e disseminação organizada do conhecimento. E usou um filme, belíssimo, como uma estória pra lá de original pra fazer a sua analogia com a GC, não é pra ter orgulho??!! Fala sério!!
ADOREI, PARABÉNS ZECA !!

Malu Daparte

Juliana Pires disse...

Zeca, por isso que voce é do nosso grupo..

Ficou muito evidente no seu post, o que hoje acontece normalmente e se continuarmos descartando o material humano, a mudança de GC não vai acontecer e vão continuar gastando milhoes sem chegar na valor maior do ser humano, seu conhecimento e valores.

Parabens pela visão.

Marcelo Abib disse...

Zeca
De fato, talvez as empresas não precisem de um contador de histórias, no sentido explícito do filme - todavia, ter sua história e conhecimentos contados, é primordial.
Semelhante à experiência comentada pela Patricia, eu também já passei por algumas dinâmicas de construção de história empresarial que foram muito interessantes e permitiram "entender" alguns dos valores corporativos (passei a conhecer a "origem" daquela cultura).
Parabéns pelo post,
Um abraço,
Marcelo Abib

Unknown disse...

Zeca,
Muito interessante a analogia q vc fez!!!
O desafio é criar esse ambiente q seja favorável para colaboração e disseminação do conhecimento...
Patrícia Rodrigues Correia

Adriano Araujo disse...

Gostei do ponto de vista e da analogia que você fez. É fundamental que os ouvintes encontrem sentido para que o efeito multiplicador do conhecimento aconteça efetivamente.

Adriano Araújo