domingo, 25 de julho de 2010
Conhecimento não aplicado é pior que a desinformação
"A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento". Platão
Ao refletir sobre gestão do conhecimento nas empresas, concluí que a informação de fato só tem valor quando gera conhecimento e, conhecimento não aplicado, é pior que a desinformação. O domínio de um conhecimento por si só não atribui mérito à pessoa, pois a sabedoria está no uso que se faz dele. E, nas organizações, o mérito está na capacidade de fazer uma composição coletiva de todo o conhecimento dos indivíduos que a constituem e que são, na realidade, os responsáveis pelo conhecimento organizacional.
E, para isso, não basta apenas conectar cada indivíduo, é necessário que estas conexões sejam bem gerenciadas, de modo que o trabalho coletivo seja mais que uma simples soma de conhecimentos.
Na Era do Conhecimento, em que o mundo atua em rede e a velocidade do acesso à informação é fator de alta competitividade, o grande desafio das organizações é administrar seu conhecimento de forma mais eficiente que os seus competidores.
Transformar informação em conhecimento torna-se, portanto, capacidade essencial da Empresa. Informação é tudo o que sabemos, mas que, no entanto, não modifica a nossa vida. Conhecimento é tudo que sabemos e fazemos. E isso modifica totalmente os resultados em nossa vida.
É preciso que o conhecimento criado diariamente na empresa seja organizado, estruturado e colocado à disposição das pessoas que dele necessitam para atuar no âmbito da empresa.
Entretanto, não podemos ver a Gestão do Conhecimento de forma simplista e isolada. Trata-se de um processo que requer participação, construção coletiva, enfim, compromisso e envolvimento de todos que atuam e interagem com a organização.
Ricardo Reis
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4 comentários:
Otimo post Ricardo Parabens, eu acho que aquelas que obtem o conhecimento e não o utilizam quando é necessario pecam pelo medo, isso é pior que não conhecer de determinado assunto, perde a chance de aparecer de ajudar a melhorar uma determinada situação, acho que isso acontece nas organizações quando não se dá margem para o erro ao profissional.
Anderson Ferreira
Também gostei do post.
Principalmente quando voc~e diz que GC não é uma ação isolada, mas um processo.
Lembrei do Seiji dizendo que é melhor reconhecer desempenho negativamente do que não reconhecer. Faço a mesma comparação com o seu post. Se não aplicar o conhecimento nenhuma informação faz sentido. Boa!
Adriano Araújo
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