sexta-feira, 16 de julho de 2010

Estamos Evoluindo ou estamos Repetindo?


Jean Piaget, um renomado estudioso da Psicologia da Aprendizagem e do Desenvolvimento Infantil disse: “Só há movimento, onde há a necessidade”. Quando ele disse isso, ele se referia apenas à condição das crianças que para andarem, por exemplo, precisam sentir a curiosidade para saber o que “há do outro lado da poltrona”, ou que choram, se movimentam, por que sentem a necessidade do alimento. A criança funciona assim, o Ser Humano Adulto funciona assim, logo a nossa Sociedade, as Organizações só se Movem por que existe a Necessidade e cada tempo traz a sua necessidade.
Mas há um paradoxo aqui: A necessidade nem sempre está contribuindo para a Evolução, Desenvolvimento, como é o caso das crianças. A Necessidade também e principalmente contribui para a manutenção do “status quo”, da sobrevivência de algo que já existe. A chamada “Lei da Inércia” que se aplica a todo e qualquer evento físico, inclusive a Nós, Seres Humanos, enquanto também eventos físicos, cheio de moléculas, partículas em um monte de espaços vazios, no nosso microcosmos que é o nosso Corpo. Em termos fisiológicos, é o que chamamos de “Ponto de Equilíbrio”: todo o nosso metabolismo , por exemplo, trabalha e se ajusta para manter o que já está, o que já existe. ( Depois o meu caro colega de sala, Rogério, médico, pode confirmar ou criticar essa minha colocação sobre “Ponto de Equilíbrio”, pois estou me arriscando em outra área aqui, que não é a minha.)
Fazendo uma analogia para essa questão das organizações e da Gestão do Conhecimento: Se por um lado, as Organizações podem e são estimuladas a evoluir por que os problemas e desafios vão ficando mais complexos e as necessidades vão se refinando.
Por outro lado, num sentido mais essencial, mais “visceral”, as Organizações tendem a fazer toda essas transformações e movimentos para se Manterem Exatamente Como Elas, em sua essência, já São.

Postado Por Malu Daparte

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